18 Causas dos Altos Custos na Telefonia Corporativa #2
No primeiro post (que você pode ler aqui), abordamos sobre as 9 primeiras causas dos altos custos na telefonia corporativa. Neste post, vamos continuar falando sobre outras causas que elevam os custos da telefonia corporativa.
Ressaltamos que tratando-se da Gestão da Qualidade, o uso de métodos de forma estanque não é o indicado, sobretudo para empresas que almejam ou mantém a certificação de Sistemas Integrados de Gestão, em consonância com sua Governança Corporativa.
A fim de trazer clareza para um assunto complexo optamos por nos ater ao (Diagrama de Causa e Efeito).
18 Causas dos Altos Custos na Telefonia Corporativa #2
Diagrama de Ishikawa na telefonia corporativa
Tecnologia
13 – Orçamento de TI reduzido
Não são raros os casos em que a TI se depara com um orçamento reduzido, uma vez que a TI ainda não é vista como questão estratégica em muitas empresas.
Por consequência dessa visão distorcida, o orçamento (Budget) é limitado obrigando ao departamento de TI criar soluções para não estourá-lo.
14 – Falta de ferramenta e controle
Por consequência do orçamento limitado será natural a ausência de uma ferramenta especializada, não apenas para controlar os custos da telefonia, como também realizar rateio seguro, auditar as faturas e controlar o inventário.
Além disso, o gestor de telecom enfrenta limitações para demonstrar resultados aos seus superiores e ainda mais limitado para justificar a contratação de uma ferramenta.
Na busca pela economia de tempo e eficiência operacional, certamente uma solução de gestão de custos da telefonia corporativa nunca será ofensa ao Budget.
15 – Soluções de contorno internas (workarrounds)
Por consequência aos itens 13 e 14, o gestor de TI é impelido a tentar soluções internas para minimizar o impacto e tentar controlar alguma coisa. Além disso, as soluções de contorno encontradas (planilhas, uso do Access, etc) não são seguras.
O pior caso para as empresas que decidem desenvolver e manter um sistema “feito em casa” é lidar com situações contraproducentes, por exemplo:
- Turnover de profissionais.
- Falta de documentação do software legado e de um roteio de testes.
- Obsolescência tecnológica.
- Não é core business da empresa desenvolver sistemas.
Outros Fatores
16 – O Gestor de telecom acumula outras responsabilidades
É natural que o gestor de telecom acumule outras responsabilidades na empresa. Raramente há um posto de trabalho em que haja um gestor de telecom exclusivo.
Ademais, o ambiente interno e externo da empresa estão em constante mudanças, ao mesmo tempo em que busca a melhoria contínua e sobrevivência no mercado.
Por conseguinte, o profissional de gestão de telecom tem que se tornar especialista em pouco tempo.
Normalmente, o profissional que desempenha a gestão de telecom pertence as mais diversas áreas, por exemplo: TI, Administrativo, Financeiro, Controladoria, Controle de Qualidade e até mesmo secretaria executiva.
É razoável, portanto, que o gestor de telecom não seja um especialista de imediato. Ele poderá se tornar com o tempo.
17 – Mau atendimento das operadoras
O mau atendimento das operadoras está certamente presente em várias esferas, quer para os custos da empresa, quer para dificultar a vida do gestor.
Por consequência do item 16, o gestor da telecom não tem tempo sobrando para cuidar dos problemas e incidentes recorrentes causados pela operadora.
Por dedicar-se primariamente às suas funções-fim, a resolução de problemas com as operadoras assumem posteriormente um papel secundário.
O efeito inevitável é certamente o alto custo.
18 – Alta tributação dos serviços de telecom
Esta causa não é novidade e independe do gestor ou da empresa consumidora dos serviços de telefonia.
É um problema endêmico sem solução.
Além dos altos impostos, o governo pouco/nada faz com o FUST e FUNTTEL cuja arrecadação gira na casa de R$ bilhões anuais. Quem explica essa relação intervencionista sem retorno?
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